terça-feira, 12 de dezembro de 2017

AMORES




Desfiz-me no tempo,
 tempo minguante de afeição pouca,
e razão louca!
Transfigurei a desilusão,
alimentei o espírito com encanto,
acordando o (in) sensato coração,
renasci!
Vi
um novo amanhecer,
novas cores
aquarelando aquela esquecida flor
faceira,
trigueira,
matreira,
o poeta é assim
remove dores,
vive amores....

Por Andrade Jorge


“Uma poesia sempre é dedicada, ainda que inconscientemente.”

Escrito em 21/03/07
Reescrito em 27/08/16

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